quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meus animais de estimação

Vivi quando a encontramos.
                                                                 
   
        Tenho um casal de Pinschers e uma cachorrinha mestiça Pastor Alemão que encontramos (meu marido e eu), quando ela ainda era um bebê, lá no Parque do Carmo, em uma das vezes que levamos os Pinschers para passear. A essa cachorrinha dei o nome de Vivi. Quando a encontramos estava muito magra, tinha os olhos mais tristes que tinha visto até aquele momento. Estava muito sofrida.
        Sabia que meu marido não queria mais cães, mas na saída do parque, quando do carro eu avistei aquela cachorrinha magrinha andando atrás das pessoas, abanando o rabinho, esperando um carinho sem ter a atenção de ninguém, não agüentei, pedi para meu esposo parar o carro, desci e a segurei no colo. Naquele momento ouvi meu marido falar:
       _Ai! Lá vem! Nem pense em ficar com ela! Os bebês (Pinschers) são ciumentos e não vão se dar bem com outro cãozinho. Para a nossa surpresa os nossos bebês apenas cheiraram a Vivi, não latiram nem estranharam a nova companheirinha.
        A Vivi estava com muita sede e fome, com as costelinhas a mostra. Voltei a pé para dentro do parque e a levei para um bebedouro, dei água a ela, enrolei-a em uma toalha que tinha no carro e decidi cuidar dela para levá-la para doação.
        É sabido que para levar cães para doação devemos antes passar pelo veterinário para vaciná-los, pelo menos as primeiras vacinas, cuidar para que não tenham pulgas e/ou carrapatos e dar vermífugo.
        Depois que peguei a Vivi passamos em um Pet Shop para comprarmos ração para filhote e depois pelo veterinário. Chegando em casa organizamos uma caixa para colocá-la de modo que ficasse sem ter contato com os Pinschers, já que ela ainda não estava tratada e o veterinário nos orientou a mantê-la separada dos outros cães.
        Quando lhe oferecemos ração ela comeu tanto que ficou com um barrigão, pensamos que iria passar mal, mas isso não ocorreu.
        Passado algumas semanas disse ao meu esposo que já poderíamos levá-la para doação, então, para a minha surpresa ele me disse que já tinha se apegado a ela e que ficaríamos com a Vivi. Fiquei muito feliz! 
        Nos noticiários vejo e leio tantos maus tratos a animais e não me conformo com isso, com pessoas não humanas .
        As pessoas deveriam ser humanas, quero dizer, ter sentimentos que a tornem humanas de verdade, por exemplo, compaixão pelo próximo, ainda que esse próximo seja um bicho: cão, gato, cavalo, calango etc, não importando a espécie. Se não puder cuidar do animal também não o trate com maldade: não chute, não bata, não queime, não fure, não mate.
        Não pegue um animal se não quiser ou puder cuidar dele. A posse deve ser responsável. .   
        Ser humano é ser racional e emocional. Racional para discernir, ou seja, ter consciência que não se deve fazer mal aos outros seres vivos, e emocional para poder fazer o bem aos outros seres humanos e a toda criação de Deus.

"... nossos sentimentos são como nossas impressões digitais, como a cor dos nossos olhos e o som da nossa voz, únicos e irreproduzíveis" (John Powel).
     Vejam a Vivi com 1a e 8m. Muito amada pela família toda!                  
                                                                               

                                                                                                    Juliana L. Firmino
                                                                                                           Pedagoga

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